Folha de S. Paulo


Energia limpa sente menos a crise econômica e atrai investidores

O setor de energia renovável foi menos afetado pela crise econômica do que outros, segundo especialistas. Algumas áreas, como as de geração de energia eólica e solar, continuam mostrando dinamismo e projetam grande crescimento.

Com a expectativa de retomada do crescimento, elas devem ser favorecidas e já atraem investidores, pelo custo relativamente baixo e facilidade de implantação.

A liderança no país ainda é da energia hídrica (66,7% da geração), seguida por combustíveis fósseis (17,5%), biomassa (8,8%) e nuclear (1,3%), segundo a Aneel.

A eólica é a segunda fonte mais barata (só é superada pela hídrica) e representa 5,81% da matriz. Em 2015 e 2016, R$ 50 bilhões estão sendo investidos só em parques eólicos, segundo a associação que representa o setor. Já a energia solar (0,02% da matriz) é considerada a grande fronteira de crescimento e o governo espera R$ 100 bilhões de investimentos até 2030.

O Brasil é o sétimo país do mundo que mais investe em energia limpa e o sexto mais atrativo.


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