A operadora Vivo afirmou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta terça (26) que não existe uma investigação em curso para apurar irregularidades em contratos de publicidade e marketing que levariam ao descredenciamento de fornecedores.
A informação foi publicada pelo jornal "Valor Econômico" na segunda-feira (25) e levou a CVM a pedir explicações à Vivo. A reportagem mencionou uma reestruturação interna da área que levou à demissão de sua executiva Cristina Duclos, que ocupava o cargo de diretora de Imagem e Comunicação desde 2008 e também respondia pelo marketing até 10 de junho, data de seu desligamento.
A Vivo se negou a comentar sobre a saída da executiva à CVM. "A companhia reitera sua prática de não comentar questões dessa natureza."
A operadora disse que mantém uma política de "compliance" com seus fornecedores. Ou seja: faz monitoramentos constantes de seus processos internos de contratação e também da execução dos contratos com fornecedores para tentar evitar irregularidades, como superfaturamentos.
A reportagem mencionou rumores de mercado de que contratos da Africa, da DPZ&T e da Young&Rubicam, as agências de propaganda da Vivo, e de empresas de eventos teriam passado pela auditoria da matriz espanhola.
A empresa informou que esses contratos estão ativos e, pelas regras de "compliance", teriam sido suspensos se houvesse qualquer irregularidade.