Folha de S. Paulo


Valor do aluguel na cidade de São Paulo cai 1,9% em 12 meses até junho

O valor médio das locações residenciais na cidade de São Paulo recuou 1,9% nos últimos 12 meses até junho, segundo o Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário).

O IGP-M –a "inflação do aluguel", indicador mais usado para reajustar o aluguel– do período acumula alta de 12,2%.

Na prática, isso significa que está mais barato alugar um apartamento novo em alguns regiões do que renovar o antigo, se o reajuste do contrato for pelo IGP-M.

Quanto maior a distância entre IGP-M e novos aluguéis, mais barato fica alugar uma residência na comparação com todos os outros gastos. E o preço pago pelos locatários não acompanha o índice desde pelo menos outubro de 2014.

No mês de junho, no entanto, o valor do aluguel teve leve alta, 0,3%, em relação a maio.

Na análise por número de dormitórios, todas as tipologias registram crescimento em junho, sendo que o maior aumento ocorreu nos imóveis de um dormitório, com variação de 0,5%, seguidos pelas unidades de três quartos, com 0,4%, e de dois dormitórios, com 0,1%.

Variação do aluguel e inflação (IGP-M) em São Paulo - Em %

GARANTIA E VELOCIDADE

O tipo de garantia mais utilizado pelos inquilinos foi o fiador, que respondeu por quase metade (46%) das locações. O depósito de até três alugueis também foi muito utilizado (36%), enquanto o seguro-fiança foi a modalidade aplicada em 18% dos contratos locatícios.

O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, ficou em 19 a 48 dias.

Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados, com um período entre 19 e 46 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento, que oscilou de 25 a 51 dias.


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