Uma infraestrutura inteligente, que utiliza tecnologia digital para processar uma infinidade de dados coletados dos usuários, surge no país para viabilizar trajetos mais econômicos para as exportações do agronegócio e melhorar o fluxo de passageiros e cargas nos aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. É a chamada logística conectada, projetada para interligar diferentes sistemas de transporte, mas que ainda esbarra numa série de barreiras físicas e regulatórias para ganhar corpo no país.
Enquanto as novas concessões de aeroportos, portos e ferrovias não saem, operadores privados e gigantes do agronegócio juntam esforços para ganhar racionalidade e compartilhar a limitada infraestrutura logística brasileira. Na distribuição de energia e no tráfego de dados, as apostas se concentram no gerenciamento de redes digitais inteligentes, que visam tornar mais seguro, eficiente e econômico o uso da infraestrutura.