Folha de S. Paulo


China não vai permitir oscilação forte nos mercados após Brexit, diz premiê

Pang Xinglei/Xinhua
Premiê chinês, Li Keqiang, discursa durante Fórum Econômico Mundial, em Tianjin, China
Premiê chinês, Li Keqiang, discursa durante Fórum Econômico Mundial, em Tianjin, China

O premiê da China, Li Keqiang, disse nesta terça-feira (28) que não vai permitir que o pânico que afetou as moedas e os mercados acionários globais após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia cause forte turbulência no mercado financeiro do país, uma indicação de que as autoridades vão intervir se necessário para evitar o caos no mercado.

"É difícil evitar a volatilidade no curto prazo no mercado de capital da China, mas não vamos permitir uma montanha-russa e mudanças drásticas no mercado de capitais", disse Li, falando no Fórum Econômico Mundial, na cidade de Tianjin.

A afirmação acontece em um momento em que diminui a turbulência após a decisão britânica, que varreu os mercados globais e levou a libra para a mínima em três décadas.

O mercado financeiro chinês sofreu fortes quedas em 2015 e no início de 2016, conforme reguladores se esforçavam para administrar os investimentos especulativos em meio a grandes preocupações sobre a economia do país. Alguma calmaria voltou às bolsas e aos mercados cambiais depois de pesadas intervenções das autoridades desde então.

Na segunda-feira, o yuan atingiu o menor patamar ante o dólar desde dezembro de 2010, mas se recuperou levemente nesta terça-feira e o mercado de ações tem registrado altas nesta semana.


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