Especialistas afirmam que há potencial para novos aplicativos inspirados no modelo do Uber. As condições são estar em um setor em que os clientes fazem pedidos constantes e não se importam de ter um prestador de serviços diferente em cada atendimento, diz Marcelo Nakagawa, professor do Insper.
Um risco é o cliente passar a contratar o profissional diretamente, sem usar a ferramenta. Talis Gomes, fundador da Singu, para serviços de beleza, afirma que o treinamento reduz a chance de o cliente abandonar o aplicativo, pois padroniza o serviço.
Já a DocWay, que possibilita chamar médicos via aplicativo, apostará em uma nova versão do serviço que permitirá ao cliente ver a agenda dos médicos cadastrados na plataforma e escolher o de sua preferência. A nova versão deve ser lançada nas próximas semanas, diz o fundador, Fábio Tiepolo.
Arão Sapiro, professor de empreendedorismo do Mackenzie, diz que as plataformas são uma evolução de algo que sempre criou oportunidades de lucro: a necessidade de encontrar profissionais com boas referências.