O mercado reduziu pela segunda semana seguida a projeção para a inflação em 2016 e agora prevê que o índice oficial IPCA avançará 7,43% neste ano, contra estimativa de alta de 7,46% na leitura passada. As informações estão no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (21).
Para 2017, a previsão para a inflação foi mantida em 6%, teto da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para o próximo ano, que é de 4,5% com 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A pesquisa, semanal, voltou a mostrar previsões piores para a economia brasileira. Agora, economistas e instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central calculam que o PIB (Produto Interno Bruto) cairá 3,6% neste ano, contra estimativa anterior de 3,54%. Há quatro semanas, a retração projetada era de 3,4%.
Para o próximo ano, o crescimento foi cortado de 0,50% para 0,44%.
Os economistas reduziram mais uma vez a projeção para o dólar neste ano. Agora, veem a taxa de câmbio encerrando 2016 a R$ 4,20, ante R$ 4,25 na semana anterior e R$ 4,36 há quatro semanas. A redução se dá em linha com o comportamento da moeda americana na última semana, após o dólar renovar a menor cotação em sete meses.
Em 2017, a perspectiva foi reduzida de R$ 4,34 na semana passada para R$ 4,30 nesta pesquisa.
Em relação à taxa básica de juros (Selic), a expectativa é que encerre o ano a 14,25%, mesma previsão da semana passada. Para 2017, o mercado manteve a projeção de 12,50%.
