A produção industrial do Estado de São Paulo, principal parque fabril brasileiro, caiu 16% em janeiro desse ano, em relação a 2015, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
O resultado foi pior do que a queda (-13,8%) da produção industrial brasileira geral no período.
No acumulado em 12 meses, o Estado apresentou recuo de 11,7%.
O baixo desempenho da fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos foi o que mais pesou em São Paulo, seguido pela produção fraca de veículos automotores, reboques e carrocerias. Os dois setores registraram quedas de 37,3% e 37%, respectivamente, em janeiro, antes igual mês de 2015.
Dos 18 ramos da indústria acompanhados pelo IBGE no Estado, apenas a fabricação de produtos alimentícios registrou alta, de 2,7%.
Na comparação mês a mês, houve ligeira alta de dezembro para janeiro, de 1,1% –acima da média nacional, de crescimento de 0,4%.
Produção industrial regional - Variação acumulada no ano de 2015, em %
OUTRAS REGIÕES
Além de São Paulo, houve queda na produção em 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE. A maior redução foi no Amazonas (-30,9%), pressionado, entre outras, pela indústria de máquinas e equipamentos (-80,6%).
O Estado é seguido por Pernambuco (-29,4%) e Espírito Santo (-26,3%).
Três Estados mostraram crescimento de produção industrial em janeiro: Pará (10,5%), Bahia (10,3%) e Mato Grosso (9,3%).
Os avanços foram impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto) no primeiro local; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e óleos combustíveis) na Bahia, e de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas) no último.