Folha de S. Paulo


Ex-taxistas migram para aplicativo Uber em busca de melhores condições

Kai Pfaffenbach/Reuters
Detalhe mostra o aplicativo Uber, para transporte de passageiros
Detalhe do aplicativo Uber e do símbolo do táxi; ex-taxistas migram para o aplicativo

A chegada de novos motoristas é vista também no Uber, que passou de 5.000 para 7.000 motoristas de setembro de 2015 a janeiro deste ano. Parte dos ingressantes é ex-taxista.

A justificativa é que, com o Uber, é possível trabalhar menos dias, com custos menores. No caso de quem pagava diária do táxi de frota ou alugava o alvará (prática proibida, mas comum), há uma grande economia, dizem.

Carlos, 49, que preferiu não revelar o sobrenome, trabalhou oito anos como taxista, alugando o alvará por R$ 1.200 mensais.

Há um ano, migrou para o aplicativo. "Comprei um carro seminovo e o que gastava com o alvará uso na prestação do carro, no seguro e ainda sobra", afirma Carlos, que tem genro e dois primos no Uber.

Regis Camargo, 36, trocou o táxi pelo Uber, para não ficar "à mercê da máfia dos alvarás".

Regis considera que o porcentual cobrado pelo Uber, de 20% por corrida, é justo. "E o melhor de tudo é que não preciso trabalhar sábado, domingo ou feriado e tiro férias."

A multinacional dos EUA opera em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio, Campinas e Goiânia. Ainda estão em curso iniciativas para regulamentar o serviço.


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