Folha de S. Paulo


Troca na Fazenda afeta representação do Brasil em cúpula do Mercosul

Pedro Ladeira/Folhapress
Ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) falam sobre proposta de Orçamento para 2016, no Palácio do Planalto
O ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o atual, Nelson Barbosa

Em meio à transição no Ministério da Fazenda, provocada pela substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa, o Brasil foi o único país a não enviar um representante de primeiro escalão à cúpula do Mercosul, em Assunção.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tampouco viajou para o Paraguai.

Coube a Marden de Melo Barbosa, superintendente de integração do Ministerio da Fazenda, a tarefa de representar o Brasil.

A Argentina enviou o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay e o presidente do banco central, Federico Sturzenegger, que participam da cúpula poucos dias após serem empossados e em meio a numerosos anúncios na área econômica.

Em conversa com jornalistas, Sturzenegger voltou a afirmar que o Mercosul é prioridade para o atual governo argentino.

Os chanceleres de todos os países membros estão reunidos neste momento.

Há expectativa de que discutam o tratamento à Venezuela.

Argentina e Paraguai defendem uma atitude mais firme dos sócios contra o país, para pressionar Nicolás Maduro a liberar políticos presos.

A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, foi a última a chegar.

O boliviano Evo Morales e o venezuelano Maduro devem chegar ainda neste domingo para o encontro de presidentes, marcado para segunda (21). Dilma Rousseff e Mauricio Macri só devem chegar amanhã.


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