Apesar de o dólar alto ser favorável para as empresas de serviços brasileiras que querem começar a exportar, o início das atividades lá fora não é algo que se faça da noite para o dia.
Para que o negócio seja sustentável no longo prazo, Christiano Braga, gerente de exportação da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), recomenda um estudo aprofundado do mercado que se quer atingir e a preparação de um plano de melhoria da empresa para ter sucesso na competição internacional.
"Você não pode entender o câmbio como seu fator de competitividade, porque ele pode estar bom agora e ruim amanhã", diz.
A agência mantém 15 parcerias setoriais para promover companhias de áreas como arquitetura, cinema, publicidade e tecnologia.
No setor de TI, a Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), uma das parceiras da Apex, oferece auxílio em áreas que vão desde a formação de profissionais, diagnóstico da situação da empresa, consultorias para planejamento até o suporte para participação em feiras, afirma Diônes Lima, vice-presidente da associação.
De um total de US$ 1,6 bilhão que o setor exportou no ano passado, US$ 594 milhões vieram de empresas que participaram dos projetos da associação, de acordo com Lima.