A Black Friday começou oficialmente nesta sexta-feira (27), mas há lojas físicas e online que adiantaram as ofertas na tentativa de melhorar as vendas, após um ano de movimento abaixo do esperado nas principais datas do comércio.
A loja da rede de hipermercados Extra na avenida Ricardo Jafet, na região do Ipiranga, zona sul de São Paulo, começou as promoções na quinta (26) por volta das 22h, e já havia clientes esperando a troca de preços para fazer compras. A loja ficará aberta até a meia noite.
Um locutor anunciava a todo tempo as ofertas, enquanto muitos consumidores olhavam primeiro as marcas e os preços dos produtos em folhetos e nas prateleiras.
Um consumidor olhou os produtos e disse que não valia a pena comprar na loja, pois o valor era igual ou até mais barato.
Os produtos mais procurados eram televisores e copos porque estavam em promoção.
Nesta manhã, algumas lojas também abriram mais cedo e com descontos especiais, como as Casas Bahia da Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, que só vai fechar quando seu último cliente for embora.
DESCONTOS
Os consumidores no Brasil estão mais atentos a falsos descontos na Black Friday, e têm pesquisado com antecedência os preços dos produtos que desejam comprar. A prática, recomendada por órgãos de defesa do consumidor, é adotada por 82% das pessoas que já participaram de uma edição anterior do festival de descontos.
A conclusão é de pesquisa feita com 1741 pessoas acima de 18 anos pela plataforma PiniOn, especializada em captar a opinião a respeito de marcas e temas diversos por meio de seu aplicativo mobile.
"Quando a Black Friday começou no Brasil, muita gente dizia que os descontos não eram de verdade, já que os preços eram aumentados uma semana antes. O brasileiro já está mais esperto com isso e está tentando não cair nesse falso desconto", diz Talita Castro, analista de pesquisa do PiniOn.