Folha de S. Paulo


Ex-OGX anuncia interrupção de operações em campo de petróleo

Sergio Moraes/Reuters
ORG XMIT: SMS11 The FPSO OSX-1, the first floating production, storage and offloading unit in OSX's fleet, is seen anchored at the port of Rio de Janeiro November 17, 2011. Chartered for OGX for a period of 20 years, the destination of FPSO OSX-1 will be the Waimea accumulation, located in the Campos Basin in Rio de Janeiro state, where the unit will start production of OGX's first oil. The vessel was built in Korea and was customized in Singapore, at Keppel's shipyard, to meet the technical specifications requested by OGX and Brazilian legal requirements. OGX is owned by Brazilian industrial magnate Eike Batista. REUTERS/Sergio Moraes (BRAZIL - Tags: ENERGY BUSINESS)
Plataforma FPSO OSX-1, cuja operação será interrompida

A OGPar (ex-OGX, petroleira criada por Eike Batista) informou nesta sexta-feira (28) que chegou a acordo com o estaleiro OSX para interromper a produção de petróleo no campo de Tubarão Azul no dia 31 de agosto.

As duas empresas vinham negociando as condições para desmobilizar a plataforma FPSO OSX-1, que opera no campo, diante das dificuldades financeiras da petroleira.

Segundo informações da empresa, Tubarão Azul produziu em julho uma média de 3,6 mil barris de petróleo por dia.

Em comunicado distribuído ao mercado, a OGPar diz que a suspensão das atividades no campo garante a redução dos custos de abandono do projeto.

Foi o primeiro campo da OGPar a entrar em operação, mas a expectativa de reservas foi frustrada após o início da produção.

Com a queda no preço do petróleo, o projeto passou a dar prejuízo —no primeiro semestre deste ano, o resultado negativo foi de R$ 27,985 milhões.

No comunicado, a empresa ressalta que a suspensão do projeto está sujeita à aprovação das autoridades.

Após o fim das operações de Tubarão Azul, a OGPar manterá em sua carteira apenas um projeto em operação, Tubarão Martelo, que produziu 9,6 mil barris por dia em julho.

O projeto também teve resultado negativo no primeiro semestre, de R$ 26,8 milhões. A companhia teve prejuízo de R$ 96,6 milhões no período.


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