Folha de S. Paulo


Bolsas chinesas sobem mais de 5% após recuperação em Wall Street

Wu Wei/Xinhua
(150709) -- BEIJING, julio 9, 2015 (Xinhua) -- Un hombre camina frente a una escultura de un toro en un distrito de negocios en Beijing, capital de China, el 9 de julio de 2015. Las bolsas chinas cerraron el jueves al alza con el Indice Compuesto de la Bolsa de Shanghai, el de referencia, ascendiendo un 5.76 por ciento respecto al día anterior de transacciones para situarse en 3,709.33 enteros, mientras que el Indice Compuesto de la Bolsa de Shenzhen subió un 4.25 por ciento, quedándose en 11,510.34 enteros. (Xinhua/Wu Wei) (rtg)
Homem caminha em frente a escultura de touro em distrito de negócios em Pequim

Os turbulentos mercados acionários da China fecharam com forte alta nesta quinta-feira (27), auxiliados pela recuperação em Wall Street. O índice CSI300, que abrange as maiores companhias listadas em Shenzhen e Xangai, subiu 5,95%, para 3.205 pontos, e o índice de Xangai avançou 5,4%.

A alta ocorre dois dias depois de o banco central chinês reduzir as taxas de juros e o compulsório —proporção de reservas que os bancos são obrigados a reter—, injetando dinheiro na economia. Impulsionadas pelas Bolsas asiáticas e por sinais de que a alta dos juros nos EUA não virá em setembro, as Bolsas europeias tinham alta às 8h48. Londres subia 2,26%; Paris, 2,65%; Frankfurt, 2,74%; Madri, 2,51%; e Milão, 2,32%.

As ações chinesas haviam recuado na quarta-feira (26), acumulando perdas de mais de 20% em apenas cinco dias, ressaltando a fragilidade da confiança de investidores e as sérias dúvidas sobre se o afrouxamento monetário conduzido no dia anterior pelo banco central da China seria capaz de estabilizar a economia.

As preocupações sobre a desaceleração do crescimento chinês vêm aumentando durante todo o ano, com um fluxo constante de dados econômicos cada vez mais fracos. Na semana passada, pesquisa oficial do Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) apontou que a atividade industrial encolheu neste mês no ritmo mais rápido em quase seis anos e meio.

Bolsa de Xangai em 2015 - Em pontos

A inesperada desvalorização do yuan há duas semanas deu força às suspeitas de que Pequim está preocupada com os exportadores do país, que há décadas vêm encabeçando o crescimento econômico chinês.

Na quarta-feira, as Bolsas americanas tiveram o maior ganho em quatro anos com a expectativa de que o Federal Reserve, o BC dos EUA, atrase a alta dos juros, prevista inicialmente para setembro, após a derrocada do mercado acionário chinês.

Segundo o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, as turbulências nos mercados internacionais elevaram os riscos para a economia americana e diminuíram a possibilidade de aumento dos juros em setembro. "[O aumento] parece menos convincente agora do que era há algumas semanas", afirmou.

A Bolsa de Nova York teve alta na quarta de 3,95% no índice Dow Jones, enquanto o Standard & Poor's 500 subiu 3,9%. A Bolsa Nasdaq, em que são negociadas as ações de tecnologia, subiu 4,24%.

PMI preliminar sobre atividade industrial - Pontuações abaixo de 50 indicam contração

FECHAMENTO DAS BOLSAS ASIÁTICAS

Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,08%, para 18.574 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 3,60%, para 21.838 pontos.

Em Xangai, o índice SSEC ganhou 5,40%, e foi a 3.085 pontos.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 5,95%, para 3.205 pontos.

Em Seul, o índice Kospi teve valorização de 0,73%, para 1.908 pontos.

Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 1,41%, e foi a 7.824 pontos.

Em Cingapura, o índice Straits Times valorizou-se 2,52%, e foi a 2.945 pontos.


Endereço da página:

Links no texto: