Folha de S. Paulo


Após 'segunda-feira negra', Bolsa da China volta a desabar

AFP
An investor gestures in front of screens showing share prices at a securities firm in Hangzhou, in eastern China's Zhejiang province on August 24, 2015. Shanghai shares nosedived 8.49 percent on August 24 as Beijing's latest market intervention failed to restore confidence, with concern mounting about the stalling economy. CHINA OUT -- AFP PHOTO ORG XMIT: WH4234
Um investidor em frente a telas mostrando os preços da ações, na China

Depois de levar pânico aos mercados mundiais nesta segunda (24), quando a Bolsa de Xangai caiu 8,49%, o mercado acionário chinês voltou a sofrer fortes perdas na abertura dos negócios nesta terça (25). Na ausência de novas medidas por parte do governo, o principal índice da Bolsa de Xangai iniciou o dia em queda de 6%.

A queda na segunda-feira foi a maior desde 2007. Desde seu pico, em 12 de junho, a queda acumulada é de 42%.

As demais Bolsas da Ásia, depois de abrirem em forte baixa, passaram a se recuperar. Depois de iniciar o pregão em queda de 4,7%, o principal índice da Bolsa de Tóquio passou a subir 0,8%. A Bolsa de Seul passou a subir 0,7%, depois de abrir em baixa de 1,3%.

EUA em queda

Na segunda, a Bolsa de Nova York teve, no início do dia, a maior perda diária na história do índice Dow Jones (1.000 pontos). A situação se reverteu após o presidente da Apple, Tim Cook, afirmar à rede americana CNBC que as vendas crescem na China, reduzindo as preocupações com a desaceleração no país. Os papéis, que despencavam 13%, fecharam em baixa de 2,5% no dia.

No Brasil, a aversão ao risco fez o dólar bater em R$ 3,58 e a Bolsa cair mais de 6,5%. No final do dia, a moeda americana terminou a R$ 3,54 no câmbio à vista (mercado financeiro), com alta de 1,23%.

A Bolsa brasileira teve baixa de 3,03% no Ibovespa, que desceu a 44.336 pontos –patamar de março de 2009.


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