Folha de S. Paulo


Ministério sinaliza que novo leilão de áreas do pré-sal deve ficar para 2017

O próximo leilão de áreas do pré-sal, no modelo de partilha da produção, deve ficar para 2017, sinalizou nesta segunda-feira (17), o secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida. Segundo ele, o governo pode ofertar mais de uma área nesta licitação.

O único leilão no modelo de partilha ocorreu em 2013, quando um consórcio formado por Petrobras, Total, Shell e as chinesas CNPC E CNOOC arrematou a área de Libra, maior descoberta brasileira.

Segundo Almeida, o governo não tem pressa para realizar uma nova licitação no pré-sal.

"Temos 40 bilhões de barris descobertos para serem desenvolvidos", justificou, citando também os baixos preços do petróleo como razão para a decisão de esperar para oferecer novas áreas.

Frisando que não há decisão tomada sobre o assunto, porém, disse que uma nova licitação pode ocorrer entre o ano que vem e 2017, com mais chances de ficar para daqui a dois anos.

Neste leilão, diz, podem ser ofertadas mais de uma área. "No primeiro, tínhamos Libra, que é uma área gigante", disse. As novas áreas mapeadas até agora são menores.

Almeida ressaltou, porém, que ainda há possibilidades grandes como Libra no pré-sal, mas que ainda demanda maiores estudos.

O secretário do MME disse, por outro lado, que o governo tem o compromisso de realizar leilões de áreas fora do pré-sal a cada dois anos, com o objetivo de manter, no país, os investimentos de petroleiras estrangeiras e gerar oportunidades de negócios para as empresas prestadoras de serviços para o setor.

A próxima rodada de áreas fora do pré-sal está marcada para o dia 7 de outubro.


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