Folha de S. Paulo


Bolsas asiáticas caem após China desvalorizar yuan em 1,9%

AFP
Chinês observa painel com dados sobre ações na Bolsa de Xangai
Chinês observa painel com dados sobre ações na Bolsa de Xangai, em Huaibei (China)

As ações asiáticas caíram em resposta ao movimento surpresa do Banco Central chinês de promover a desvalorização de 1,9% do yuan, para seu nível mais baixo em três anos. Parte de uma estratégia para estimular exportações, é a maior variação desde o fim do regime de câmbio fixo, em 2005.

Até agora, neste ano, a maior desvalorização diária imposta pelo BC chinês havia sido de 0,16%.

Às 7h55 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,4%.

O banco central da China descreveu este movimento como uma "depreciação única" da moeda, e disse que estava baseado em uma nova maneira de gerenciar as taxas de câmbio que reflitam melhor as forças do mercado.

As ações chinesas responderam fechando em queda. O índice CSI300 caiu 0,43%, enquanto o índice de Xangai ficou estável após registrar grandes ganhos na segunda-feira.

Às 9h, Londres caía 0,70%; Paris, 1,10%; Frankfurt, 1,71%; Madri, 0,72%; e Milão, 0,30%.

Perfil do investidor

FECHAMENTO DAS BOLSAS ASIÁTICAS

Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,42%, para 20.720 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,09%, para 24.498 pontos.

Em Xangai, o índice SSE fechou estável, em 3.928 pontos.

Em Seul, o índice Kospi teve desvalorização de 0,82%, para 1.986 pontos.

Em Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 0,86%, para 8.394 pontos.

Em Cingapura, o índice Straits Times se desvalorizou 1,36%, para 3.153 pontos.

Em Sydnei, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,65%, para 5.473 pontos.


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