Folha de S. Paulo


Servidores do INSS fazem greve por reajuste de 27% nos salários

Gisele Pimenta/Frame/Folhapress
Movimentação na sede do INSS no centro de Curitiba; servidores do Paraná iniciam greve por tempo indeterminado
Sede do INSS no centro de Curitiba; servidores do Paraná iniciam greve por tempo indeterminado

Uma greve de servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deflagrada nesta terça-feira (7) atinge unidades do órgão em 19 Estados e no Distrito Federal, de acordo com a federação da categoria.

Os servidores pedem reajuste salarial de 27%, incorporação de gratificações e abertura de concurso público.

Em alguns dos principais Estados, a mobilização atinge mais de 70% dos funcionários do órgão, segundo os sindicatos.

No Paraná, os servidores afirmam que 90% dos funcionários pararam de trabalhar. Em Minas, de acordo com o comando de greve, mais de 20 escritórios do INSS não estão funcionando em todo o Estado.

Em Porto Alegre, dezenas de servidores fizeram uma caminhada pelo centro da cidade e fecharam a rua onde funciona a sede regional do órgão. Com um carro de som, fizeram piquete e vaiaram os funcionários que não aderiram ao movimento.

Na Bahia, onde a adesão é estimada em 60%, os grevistas também percorrem unidades para pressionar pela paralisação.

Os médicos peritos, que são filiados a outro sindicato que não aderiu à greve, também têm o trabalho parcialmente afetado pela paralisação dos servidores.

A direção do INSS afirmou que os segurados que tinham atendimento marcado e não foram atendidos terão a consulta reagendada. Também informou que dúvidas podem ser esclarecidas por meio do telefone 135.

Em nota, o órgão diz que "mantém as portas abertas" para uma negociação sobre o impasse com os servidores.

A orientação é entrar em contato pelo telefone 135 ou pela internet, no site do INSS, para procurar informações e reagendar o atendimento.


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