Folha de S. Paulo


Com falta de leitos, máquinas reduzem tempo de atendimento

A baixa média de leitos no Brasil aumenta a demanda por equipamentos com maior produtividade, segundo Daniel Mazon, vice-presidente sênior da divisão de saúde da Philips na América Latina.

"Recentemente, lançamos um ultrassom para responder a uma demanda da América Latina: a necessidade de atender seus pacientes em tempo menor", afirma.

SAÚDE
Setor amadurece e se volta a país mais idoso

A Johnson&Johnson afirma que a necessidade de adaptação no país se estende para todos os tipos de produtos, como as linhas de sutura.

Segundo Marcio Coelho, presidente da divisão médica no Brasil, algumas das "tropicalizações" são soluções de logística e embalagens maiores.

Editoria de Arte/Folhapress

A carência de máquinas hospitalares se repete em diversos segmentos da área de equipamentos, como o de marcapassos e desfibriladores.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, são implantados 190 marcapassos por milhão de habitantes no Brasil, ante 382 na Argentina e 767 nos Estados Unidos.

Para Zolmo de Oliveira, diretor comercial da divisão de marcapassos da alemã Biotronik, apesar de ser interpretada como oportunidade de crescimento, há gargalos que freiam o setor.

"Faltam recursos e investimentos no SUS [Sistema Único de Saúde]. O valor despendido por paciente ainda é pequeno", diz.


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