Depois de ter sua produção suspensa, a emblemática bala Juquinha, de 70 anos, conseguiu um novo dono e voltará ao mercado.
A fábrica que a produzia, em Santo André, fechou as portas em março deste ano.
Em abril o comerciante carioca Antonio Tanque, 57, comprou do proprietário Giulio Sofio a fórmula e a marca do doce e pretende devolvê-lo ao mercado até o feriado de Cosme e Damião, em 27 de setembro.
Tanque, que é administrador do Mercadão de Madureira, na zona norte do Rio, não quis revelar o valor da transação, mas lembrou que a receita vale muito. "Só o Giulio tinha essa receita e ele nunca a revelou a ninguém."
O empresário diz que foi de helicóptero e escoltado por seguranças até Santo André para buscar a receita secreta da bala. "O documento está trancado num cofre protegido por alarme", diz ele.
A receita da Juquinha será a mesma, mas o relançamento trará novidades.
Haverá novos sabores, além dos já conhecidos tutti-frutti (o clássico amarelinho), coco, abacaxi e uva, e uma versão sem açúcar. Tanque também pretende excluir o corante das balas de coco e abacaxi.
O mascote, o menino loirinho, será repaginado. Agora, ele aparece de corpo inteiro numa versão atlética, com uma bola de futebol.
A bala será produzida numa fábrica em Araras, no interior de São Paulo.
Tanque diz que pretende produzir 50 toneladas por mês.
A notícia do fechamento da fábrica que produzia a bala foi dada pelo jornal "O Dia" durante o fim de semana. Na última terça (16), o veículo revelou o novo dono.
INTERNAUTAS LAMENTAVAM A PERDA