Folha de S. Paulo


Confira a rentabilidade dos principais fundos de investimentos

Semanalmente, a Folha publica um levantamento dos fundos de investimentos com maior rentabilidade nos últimos 12 meses, em parceria com o Comdinheiro.

São divulgados os desempenhos de produtos das categorias abaixo (do menor risco para o maior):

Veja a lista fechada em 24 de junho
Veja a lista fechada em 17 de junho
Veja a lista fechada em 10 de junho
Veja a lista fechada em 2 de junho
Saiba mais: veja como funcionam os fundos de investimento

FUNDO REFERENCIADO DI

Os fundos referenciados identificam em seu nome o indicador de desempenho que sua carteira tem por objetivo acompanhar.

Para tal, investem no mínimo 80% em títulos públicos federais ou em títulos de renda fixa privados (de empresas) classificados na categoria "baixo risco de crédito".

Além disso, no mínimo 95% de sua carteira é composta por ativos que acompanhem a variação do seu indicador de desempenho, o chamado "benchmark". Usam instrumentos de derivativos (contratos que derivam de outros ativos e têm vencimento futuro) com o objetivo de proteção (chamada de "hedge").

Os fundos referenciados mais conhecidos são os DI. São fundos que buscam acompanhar a variação diária das taxas de juros (Selic/CDI) e se beneficiam de um cenário de alta de juros.

FUNDO RENDA FIXA

Os fundos Renda Fixa Aplicam pelo menos 80% dos recursos em títulos de renda fixa prefixados (que rendem uma taxa de juro previamente estabelecida) ou pós-fixados (que acompanham a variação da taxa de juro ou um índice de preço). Além disso, usam instrumentos de derivativos (contratos que derivam de outros ativos e têm vencimento futuro) com o objetivo de proteção (chamada de "hedge").

FUNDO DE AÇÕES

Os fundos de ações investem no mínimo 67% de seu patrimônio em ações negociadas na Bolsa. Dessa forma, estão sujeitos às oscilações de preços das ações que compõem sua carteira. Alguns fundos dessa categoria têm como objetivo acompanhar a variação de um índice do mercado acionário, como o Ibovespa (principal índice da BM&FBovespa, a Bolsa brasileira) ou o IBX (Índice Brasil, que reúne as 100 ações mais negociadas na Bolsa do país –veja IBOVESPA e IBX em glossário neste site).

Os fundos de ações são mais indicados a quem tem objetivos de investimento de longo prazo, pois haverá tempo para que eventuais perdas com as oscilações dos preços das ações da Bolsa sejam recompostas.

MULTIMERCADOS

Os fundos multimercados mesclam investimentos em diversos ativos, como câmbio, ações, derivativos (contratos que derivam de outros ativos e têm vencimento futuro) e renda fixa. Por isso, esses fundos envolvem diferentes fatores de risco, que precisam ser avaliados antes de o aplicador decidir por esse tipo investimento.

São fundos com alta flexibilidade de gestão, por isso dependem do talento do gestor na escolha do melhor momento de alocar os recursos, na seleção dos ativos da carteira e no percentual do patrimônio que será investido em cada um dos mercados.

FUNDO CAMBIAL

Os fundos cambiais devem manter pelo menos 80% do patrimônio investido em ativos que sejam relacionados, diretamente ou indiretamente (via derivativos), à variação de preços de uma moeda estrangeira, ou a uma taxa de juro (o chamado de cupom cambial).

Nesta categoria, os fundos mais conhecidos são os chamados fundos cambiais dólar, que têm o objetivo de seguir a variação da cotação da moeda americana. Mas vale destacar que esses fundos não refletem exatamente a cotação do dólar, pois, esses investimentos (como todos os fundos) envolvem custos, como taxa de administração e Imposto de Renda.


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