Os investidores deverão continuar "sensíveis" a eventuais manifestações de desprestígio do Palácio do Planalto ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tido como defensor da ortodoxia nos gastos do governo, como o que ocorreu nesta segunda (25).
"Pode muito bem ter sido apenas uma gripe do ministro, mas o fato de ele ter se programado para a ir –e depois não ter aparecido– gera um ruído. Até que o corte do Orçamento e as medidas de ajuste tenham efeito, vamos ver momentos como esse", disse Fabiano Rufato, gerente de câmbio da Western Union no Brasil.
"O [ministro] Levy é o homem de confiança do mercado. Sua saída causaria volatilidade e aversão ao risco porque o ajuste fiscal estaria em xeque, assim como a política econômica", disse João Brügger, da Leme Investimentos.