Folha de S. Paulo


Tensão política reduz apostas de que Selic cairá a partir de 2016

As taxas de juros negociadas pelo mercado tiveram forte alta nesta quarta-feira (4), um dia depois de o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter devolvido ao governo a medida provisória que mexia na desoneração da folha de pagamento das empresas.

As taxas de juros previstas para janeiro de 2016, que refletem o que vai ocorrer até o final deste ano, saltaram de 13,11% para 13,24% ao ano.

Isso significa que aumentou a aposta de duas altas de 0,5 ponto percentual na taxa básica, a Selic, incluindo a de ontem.

Até então, era maior o contingente dos que viam um aumento de 0,5 ponto percentual (confirmada nesta quartam, quando a taxa foi para 12,75%) seguido por outro de 0,25 ponto.

Também subiram os juros para janeiro de 2017, que sinalizam as preocupações com 2016. A taxa foi de 12,87% para 13,05%, indicando que ficou mais distante uma redução nos juros em 2016. Para 2021, os juros foram de 12,43% para 12,54%.


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