Folha de S. Paulo


Risco de desabastecimento elétrico cai, mas segue acima da meta

O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta quarta-feira (4) a redução do risco de desabastecimento elétrico no país. O percentual segue superior ao limite prudencial.

Para as regiões Sudeste e Centro-Oeste a chance de ocorrer uma situação de falta de energia está em 6,1%. No mês passado esse indicador era de 7,3%.

De acordo com a meta fixada pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), toleram-se riscos de até 5%.

Índices superiores ao patamar máximo demonstram fragilidade do sistema, que em 2015, pela primeira vez nos últimos anos, superou essa marca.

A informação foi divulgada pela pasta por meio de nota à imprensa e, assim como no mês anterior, nenhum porta-voz se pronunciou sobre os efeitos práticos deste resultado.

Para a região Nordeste, o percentual permaneceu em 1,2%, mesmo patamar anunciado no início de fevereiro.

O cálculo do governo leva em conta o volume de chuvas atual e a série histórica.

Considerando cenário em que todas as usinas térmicas permaneçam ligadas, a possibilidade de faltar energia passa para 6% no Sudeste e Centro-Oeste e para 1,2% no Nordeste. Os valores são praticamente os mesmos dos divulgados mês passado (6,1% e 1,2%).


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