Folha de S. Paulo


Veja outros casos de explosões em plataformas de petróleo

Antes da explosão desta quarta-feira (11) no navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, da Petrobras, em Aracruz, no Espírito Santo, que deixou três mortos, o último acidente com grande número de vítimas da estatal havia sido em 2001.

Na ocasião, a maior de produção de petróleo em alto-mar à sua época, que custou à estatal brasileira US$ 350 milhões e começou a ser operada pela Petrobras em 2000 no campo do Roncador, na Bacia de Campos, sofreu duas explosões em 15 de março de 2001.

Na hora do acidente, havia 175 pessoas a bordo –11 delas morreram no acidente. Primeiro, a plataforma adernou, pois uma das colunas de sustentação ficou comprometida. Poucos dias depois e inúmeras tentativas de salvar a plataforma e resgatar corpos que permaneciam no local, a unidade de produção afundou com o alagamento de parte sua estrutura.

Em janeiro de 2015, uma explosão na Refinaria Landulpho Alves, da Petrobras, deixou três pessoas feridas, sendo uma em estado grave.

De acordo com a entidade, o acidente ocorreu durante a realização de um serviço em espaço confinado no vaso da unidade de geração de hidrogênio da refinaria. Segundo o Sindipetro, dois feridos pertenciam à empresa terceirizada Victória.

E houve um incidente anterior, no mesmo mês, que não deixou feridos. Localizada no Recôncavo Baiano, a refinaria tem capacidade de processamento de 323 mil barris diários.

Seus principais produtos são diesel, gasolina e querosene de aviação, entre outros.

Em nota, à época, a Petrobras disse que os feridos "foram prontamente atendidos pela equipe médica da refinaria, encaminhados ao hospital, e a companhia está prestando a assistência necessária".


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