Reguladores federais dos Estados Unidos forçaram Toyota, Chrysler e Honda a levar cerca de 2,1 milhões de veículos para recall novamente.
De acordo com anúncio feito pelo National Highway Traffic Safety Administration neste sábado (31), os veículos podem ter os airbags acionados mesmo quando não estiverem em um acidente.
Segundo Mark Rosekind, administrador da reguladora, os veículos foram levados para recall anteriormente, em 2013 e 2014, mas a correção não funcionou.
Rosekind disse ainda que a agência de segurança recebeu cerca de 40 relatos de que a correção não funcionou, o que a levou a investigar. A agência estava ciente de três feridos pelo equipamento, mas não de mortes relacionadas aos airbags.
Os modelos recolhidos foram produzidos no início dos anos 2000 e são o Acura MDX, Dodge Viper, Jeep Grand Cherokee, Honda Odyssey, Pontiac Vibe, Toyota Corolla, Toyota Matrix e Toyota Avalon.
Rosekind afirmou que a correção para os veículos pode não estar imediatamente disponível e que os reparos poderão demorar até o final de 2015. "Queremos que essas empresas corrijam seus erros", disse.
O problema está em um componente eletrônico nos airbags feito pelo fornecedor americano TRW Automotive. A correção anterior realizou a instalação de um filtro eletrônico para tentar proteger o componente defeituoso. Rosekind afirmou que as montadoras substituirão o componente.
Cerca de 1 milhão de modelos Honda e Toyota são abrangidos por recalls para airbags defeituosos fabricados pela empresa Takata. Esses airbags podem abrir com muita força e, quando isso acontece, componentes de metal podem se romper e lançar fragmentos no compartilhamento do passageiro.
O airbag com defeito da Takata forçou a Honda e outras nove fabricantes a levar para recall mais de 18 milhões de veículos, nos Estados Unidos, não incluindo o recall anunciado neste sábado. Pelo menos cinco mortes foram ligadas à falha do airbag.
Os proprietários serão notificados pelas montadoras se seus veículos estão cobertos pelo recall.