Folha de S. Paulo


Aldemir Bendine, do BB, é cotado para assumir comando do BNDES

Um dos nomes cotados dentro do governo para assumir o comando do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, interrompeu suas férias para atender nesta quarta-feira (14) uma convocação da presidente Dilma Rousseff.

Fora da agenda oficial da Presidência da República, Bendine reuniu-se à tarde com a presidente Dilma no Palácio do Planalto.

Segundo a Folha apurou, Dilma passou a avaliar a escolha de Bendine para substituir o atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que também foi recebido nesta quarta-feira por Dilma Rousseff no Planalto. A diferença é que o nome de Coutinho constava da agenda oficial divulgada pela Presidência da República.

A reunião da presidente com Bendine, que vai deixar o comando do Banco do Brasil, antecedeu seu encontro com Luciano Coutinho.

Assessores presidenciais disseram à Folha que não deveria haver hoje anúncio de nomes para comandar os bancos públicos no segundo mandato da petista.

Além de Bendine, outros dois nomes, ambos egressos do Banco do Brasil, são candidatos a assumir o comando do BNDES. Alexandre Abreu, vice-presidente de Varejo, e Paulo Cafarelli, que estava na secretaria-executiva do Ministério da Fazenda e também integrou uma das vice-presidências do banco.

Os dois também são cotados para substituir Aldemir Bendine no BB. Numa primeira configuração analisada pela presidente, Abreu e Cafarelli seriam os escolhidos para dirigir os dois bancos.

Alexandre Abreu estava mais cotado para o Banco do Brasil, enquanto Cafarelli poderia ir para o BNDES. Mas ele chegou a manifestar a amigos que, se fosse convidado, preferia ir para o BB.

Agora, Dilma passou a analisar também o nome de Bendine para o lugar de Luciano Coutinho. Um assessor presidencial disse à Folha que Dilma não tinha intenção de fazer anúncios envolvendo os bancos públicos nesta semana. Até agora, só estaria certa a indicação de Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento, para presidente da Caixa Econômica Federal no lugar de Jorge Hereda.


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