Folha de S. Paulo


Juros de cheque especial e crédito pessoal sobem no ano, afirma Procon

O Procon-SP divulgou nesta segunda-feira (22) que constatou aumento, neste ano, nas taxas de juros cobradas pelos bancos nas modalidades de empréstimo pessoal e cheque especial. A pesquisa é feita em sete instituições: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

Em 2013, o levantamento havia apurado queda nos juros médios.

No empréstimo pessoal, a taxa média apurada no início do ano era de 5,40%. Em dezembro, ela estava em 5,85% ao mês –aumento de 8,33%.

A taxa média do ano entre os bancos avaliados subiu de 5,27%, em 2013, para 5,64%, em 2014.

Nessa modalidade, a maior taxa média anual foi do Santander, com 6,92%, e a menor foi praticada pela Caixa Econômica Federal, com 3,77%.

A taxa média do cheque especial também aumentou, passando de 8,02% em 2013, para 9,26% em 2014. O ano iniciou com uma taxa média de 8,48% e terminou com 10,15% ao mês.

Nessa modalidade de crédito, a maior taxa média anual também foi do Santander, com 11,49% ao mês, e a menor foi apurada na Caixa Econômica Federal, com 5,98%.

Juro do cheque especial

Em nota, o Santander informou que "avalia constantemente o mercado para oferecer a melhor relação entre custo e benefício em seus produtos e serviços. As condições do crédito pessoal são estabelecidas caso a caso, com base no histórico de relacionamento com o cliente e no valor e prazo de cada operação. Quanto ao cheque especial, a tarifa é adequada às características diferenciadas do produto, único que oferece aos clientes dez dias sem juros a cada mês e permite que o saldo devedor seja parcelado por metade da taxa".

CENÁRIO

A alta da inflação levou o Banco Central a aumentar os juros básicos da economia -taxa Selic. Ela começou o ano em 10% ao ano, subiu para 10,5% logo em janeiro e teve outras elevações, terminando 2014 em 11,75%.

Além do Procon, outros levantamentos apuraram aumento de juros cobrados do consumidor. Também nesta segunda-feira, o Banco Central divulgou levantamento em que mostra que a taxa média de juros cobrada do consumidor em novembro é a maior desde março de 2011


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