Folha de S. Paulo


Com elevação em alimentos e bebidas, custo de vida em SP tem alta de 0,36%

O custo de vida na região metropolitana de São Paulo teve alta de 0,36% em novembro deste ano, abaixo do índice na comparação com o mês anterior, que registrou aumento de 0,43%, de acordo com informações divulgadas pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Em setembro o indicador teve um crescimento de 0,63%.

O aumento foi impulsionado pela elevação dos custos com alimentação e bebidas -que subiram 0,96% em novembro.

O CVCS (Custo de Vida por Classe Social), divulgado mensalmente, apontou acréscimo de 5,23% nos preços médios em 2014 e aumento de 6,18% no acumulado de 12 meses.

O indicador mede o impacto da inflação no poder real de compra dos salários. Adiantado pela Folha, o resultado será divulgado ainda na manhã desta sexta-feira (18).

Adriano Vizoni/Folhapress
Alta nos preços com alimentação e bebidas sobe o custo de vida na região metropolitana de São Paulo, de acordo com Fecomercio
Alta nos preços com alimentação e bebidas sobe o custo de vida na região metropolitana de São Paulo, de acordo com Fecomercio

BOLSO

Os gastos com alimentação em casa tiveram a maior alta no período, de 1,34% em relação a outubro deste ano. Já os gastos com alimentação fora da residência subiram 0,57% na comparação mensal e acumularam alta de 10,41% nos últimos 12 meses.

Outras despesas que pesaram no bolso dos moradores da região metropolitana de São Paulo foram habitação, com elevação de 0,36%, e saúde, que registrou alta de 0,46%.

A soma destes segmentos -alimentação e bebidas, habitação e saúde– resultam pouco mais da metade de todo o índice CVCS em novembro.

Do total de nove grupos de atividades que compõem o índice, somente o grupo "artigos do lar" teve variação negativa, com -0,68%. Educação, com alta de 0,04%, e transporte, com 0,07%, foram os itens que registraram o menor aumento.

RENDA

Ainda de acordo com o índice, a classe que mais sentiu a alta no custo de vida foi a D (0,43%) em razão do aumento no grupo de alimentos e bebidas, que representa 30% do orçamento das famílias. A classe que menos sofreu com a alta foi a B (0,29%).

O CVCS considera os preços de 247 itens e separa as famílias em cinco faixas de renda: E (até R$ 976,58), D (de R$ 976,59 a R$ 1.464,87), C (de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33), B (de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23) e A (mais de R$ 12.207,24).


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