Folha de S. Paulo


Funcionários da Volvo voltam ao trabalho depois de dia de paralisação

Funcionários da Volvo em Curitiba aceitaram a proposta de benefícios oferecida pela montadora e voltaram ao trabalho nesta quarta-feira (10) depois de um dia de paralisação.

Na terça (9) a linha de montagem da fábrica foi parada em protesto pelo anúncio de 206 demissões.

No mesmo dia a direção da Volvo se reuniu com as lideranças sindicais para propor um pacote de indenizações aos funcionários, que devem ser demitidos ao longo desta semana.

Após uma nova assembleia organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) na manhã desta quarta, os mais de 2.000 funcionários que trabalham na linha de produção aceitaram a proposta e retomaram as atividades.

Em nota, o sindicato informa que "a direção da empresa se comprometeu que para as rescisões que ocorrem hoje [dia 10] será garantido o valor mínimo de R$ 15 mil de aviso prévio legal e mais salário adicional proporcional ao tempo de casa: de 0 a 4 anos (0,5 salário), de 5 a 9 anos (1 salário), de 10 a 14 anos (2 salários), de 15 a 19 anos (2,5 salários) e mais de 20 anos (3 salários)."

Com a paralisação, deixaram de ser fabricados 113 caminhões pesados e médios, o equivalente à produção diária da fábrica.

A assessoria da Volvo informou que "o número de funcionários hoje [3.712] é maior do que no mesmo período no ano passado [3.656], mesmo com as demissões".


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