Até 2019, todas as motos comercializadas no Brasil deverão sair de fábrica com novos sistemas de frenagem, conforme resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). A regra, publicada nesta terça-feira (9) no "Diário Oficial da União", visa reduzir o número de mortes causadas por acidentes.
Motocicletas com mais de 300 cilindradas –ou com potência igual ou superior a 22 kW, no caso das elétricas– deverão ser equipadas, obrigatoriamente, com freios do sistema ABS, que evita o travamento das rodas em situações de emergência.
Para os modelos de baixa cilindrada, como a Honda CG 150 ou a Yamaha Fazer 250, as fabricantes poderão optar pelo ABS ou pelo sistema CBS, que distribui automaticamente a frenagem entre as duas rodas, para melhorar o equilíbrio da moto.
A mudança começa a ser implantada gradativamente a partir de 1º de janeiro de 2016. A determinação abrange modelos nacionais e importados.
Estão dispensados do cumprimento da nova regra os modelos militares, as motocicletas de fabricação artesanal, as elétricas com potência de até 4 kW (que não ultrapassem a velocidade de 50 Km/h) e os modelos de uso exclusivo fora de estrada.