Folha de S. Paulo


Estabilidade política e econômica será prioridade, afirma Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta quinta-feira (27) que as estabilidades política e econômica do país continuam como prioridades no seu próximo mandato.

"Vou continuar priorizando a inclusão social, emprego, acesso à educação, garantia de direitos, estabilidade política e econômica, investimento em infraestrutura, modernização do país e elevação da renda do povo brasileiro", enumerou a presidente para a plateia da 3ª conferência nacional de economia solidária.

Na tarde desta quinta-feira, foram anunciados os novos ministros da área econômica –Joaquim Levy para a Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e Alexandre Tombini, mantido à frente do Banco Central.

Dilma argumentou que pretende "continuar fazendo mudanças" no segundo mandato e disse que manterá "de forma sistemática um diálogo construtivo e continuado" com o movimento de economia solidária.

CRÍTICAS

A falta de diálogo entre o governo de Dilma e movimentos sociais foi alvo de críticas até mesmo dentro do governo –o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) fez menção ao tema recentemente.

Após a campanha vitoriosa à reeleição, Dilma já participou da Conae (Conferência Nacional de Educação) e decidiu comparecer ao evento da noite de hoje, inicialmente não previsto em sua agenda.

"Fiz um esforço grande pra vir, porque a minha agenda é uma loucura. Mas eu estava dizendo até para alguns ministros que eu me acostumei com a loucura", afirmou, gerando risadas na plateia.

Apesar de aplausos e do apoio dos presentes, Dilma também foi alvo de crítica diante da previsão de Kátia Abreu assumir o Ministério da Agricultura.

"Reforma agrária popular! Fora Kátia!", afirmava uma das faixas exigidas por participantes da conferência. Um grupo ainda entoou "Kátia Abreu não!" enquanto a presidente Dilma deixava o local.


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