Folha de S. Paulo


Nelson Barbosa defende ajustes graduais na economia

O recém-nomeado ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta-feira (27) que haverá um esforço de melhoria dos gastos públicos e uma adequação da proposta de Orçamento de 2015 ao novo cenário macroeconômico.

Segundo ele, ajustes graduais deverão ser feitos, seguindo a linha do discurso do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Levy anunciou que o governo deve perseguir uma meta de poupança para pagamento de juros da dívida, o chamado superavit primário, de 1,2% do PIB no próximo ano.

Seu antecessor, Guido Mantega, havia indicado um esforço de superavit de 2% do PIB no próximo ano, meta que ficará para 2016 e 2017, segundo a nova equipe oficializada por Dilma nesta quinta.

"Darei continuidade ao processo de melhoria do gasto público, melhoria da gestão e avaliação de custo benefício de programas do governo", afirmou, em seu discurso de posse, feito em cerimônia no Palácio do Planalto.

Ficará a cargo de Barbosa a condução do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do programa de concessões. "Atuarei pela desburocratização e melhoria dos serviços públicos", disse.

Barbosa disse ainda que irá desenvolver e ampliar as parcerias público-privadas, e fontes "alternativas" de financiamento, e destacou que vai trabalhar em iniciativas para aumentar investimento para um "crescimento mais rápido da renda per capita, com estabilidade monetária".


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