Folha de S. Paulo


Fundo de renda fixa atrai iniciantes devido ao baixo risco

Fundos de renda fixa são investimentos que costumam atrair quem está começando a aplicar no mercado devido ao o baixo risco. Isso porque a composição da carteira desse tipo de aplicação tem ao menos 80% de títulos ou ativos com baixo risco de crédito.

Esse investimento costuma atrair quem está começando a aplicar no mercado financeiro exatamente em razão do baixo risco

Em geral a aplicação é feita em títulos de renda fixa, que equivale a um empréstimo feito a instituições públicas ou privadas por um período determinado e em troca de uma remuneração. Quanto aos rendimentos, esses títulos podem ser pré ou pós-fixados.

Os títulos prefixados rendem ao fim do período uma taxa de juro previamente estabelecida. Os pós-fixados acompanham a variação da taxa de juro ou um índice de preço ao fim da aplicação. No título pós também é possível combinar uma taxa de juros fixa e um índice variável.

O investidor precisa ficar atento quanto ao prazo da aplicação razão do percentual de Imposto de Renda cobrado sobre o rendimento. Quanto mais tempo o recurso ficar aplicado, menor será o tributo.

Assim, em aplicações de até seis meses, é cobrado imposto de 22,5% sobre os rendimentos. Recursos que fiquem investidos entre 181 e 360 dias têm o rendimento taxado em 20%; de 361 a 720 dias, 17,5%; acima desse prazo, a taxa cai para 15%.

Para integrar um fundo, o investidor pode procurar a instituição bancária de sua preferência. Há diferentes valores mínimos de aplicação e cada um tem uma política própria de investimento, a que o aplicador deve ter acesso antes de optar por determinado produto.

Ao escolher a instituição financeira pela qual aplicar, um indicativo é observar os rendimentos obtidos pelo fundo nos últimos 12 meses. Embora não exista garantias de que a performance se repita, ele mostra como o fundo é gerenciado.

A principal vantagem de investir em um fundo é que o cotista delega à operadora a função de buscar a maior rentabilidade possível para os recursos aplicados. Para isso, no entanto, é cobrada uma taxa de administração do fundo, que pode em alguns casos consumir uma parte significativa do rendimento.

O economista Pedro Raffy Vartanian, professor de Finanças da Universidade Presbiteriana Mackenzie, recomenda que, ao optar pelo fundo, o investidor busque taxas administrativas próximas a 1%.


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