Folha de S. Paulo


Reserva financeira deve mirar também o médio prazo

Além da reserva financeira para o curto prazo, o planejador financeiro José Raymundo de Faria Junior recomenda também guardar para o médio e longo prazos.

A poupança de médio prazo é destinada para a compra de um carro, por exemplo. Nesse caso, o dinheiro vira uma proteção se houver um imprevisto, como o trabalhador ficar desempregado. Além de fundos de renda fixa e CDBs, existem os títulos públicos do Tesouro Direto.

Editoria de Arte/Folhapress

Entre eles, os mais indicados são os pós-fixados, como as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) e as NTN-Bs (Notas do Tesouro Nacional - Série B).

As LFTs acompanham a variação da taxa básica de juros do país, a Selic. Já as NTN-Bs pagam juros prefixados mais a inflação no período.

O investidor que optar pelos títulos públicos deve ficar atento a duas coisas: prazo de vencimento e a chamada marcação a mercado. Em geral, os títulos com menor prazo de vencimento são as LFTs e as LTNs (Letras do Tesouro Nacional), prefixadas.

A preocupação é casar o título com o objetivo, pois se o investidor tiver que vender o papel antes do vencimento estará sujeito à marcação a mercado, que atualiza diariamente o valor do título pela diferença entre a taxa de juro do momento e aquela de emissão do papel.

No longo prazo, além das NTN-Bs -papéis que tem vencimento até 2050-, o investidor pode fazer uma previdência privada -mas só se não for retirar o dinheiro antes do tempo previsto.


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