Ao organizar a festa de casamento, é preciso delimitar um orçamento máximo. É comum os casais se empolgarem com as opções oferecidas pelos fornecedores e estourarem esse valor.
Uma festa de R$ 60 mil, por exemplo, exige que os casais estabeleçam prioridades, afirma a consultora Marina Bedaque. "Se eles querem gastar R$ 40 mil em decoração e R$ 5.000 no bufê, sem problemas. Tem noiva que valoriza mais a decoração do que a comida", diz.
A antecedência adequada é um ano. Muitos fornecedores, como fotógrafos, músicos e maquiadores, têm agenda lotada. "Geralmente pacotes com bom custo-benefício acabam primeiro", afirma Bedaque.
Alguns desembolsos são feitos ao longo dos preparativos. É comum fornecedores pedirem uma entrada. Por outro lado, com o planejamento antecipado os noivos conseguem obter bons descontos.
Um casamento de R$ 60 mil planejado com dois anos de antecedência exigiria que o casal poupasse R$ 2.300 por mês.
Esse dinheiro deve estar aplicado em um investimento como CDBs, fundos DI e poupança, que podem ser resgatados com facilidade quando necessário.
É preciso contar ainda com a inflação do casamento, optando por um investimento que acompanhe o aumento dos preços, como títulos do Tesouro Direto do tipo NTN-B (Notas do Tesouro Nacional - Série B).