Folha de S. Paulo


Receita de serviços tem pior resultado em agosto desde 2012, diz IBGE

A receita do setor de serviços registrou no Brasil crescimento nominal de 4,5% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (22) em sua Pesquisa Mensal de Serviços.

O resultado é inferior às taxas observadas em julho (4,6%) e junho (5,8%) e é também o menor desde o começo da série, em janeiro de 2012. No acumulado do ano, a receita do setor aumentou 6,7% e, em 12 meses, subiu 7,4%. Estas também foram as menores taxas da série.

De acordo com a PMS, a receita dos serviços prestados às famílias registrou crescimento de 9,0% em agosto; a dos serviços profissionais, administrativos e complementares aumentou 7,9%; a dos transportes e correios subiu 3,2%.

A receita nominal dos serviços de informação e comunicação subiu de 1,7% no período e de outros serviços aumentou 10,6%.

A PMS investiga o setor de serviços formais no país, abrangendo as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).

INFLAÇÃO

Na terça-feira (21), o IBGE divulgou o IPCA-15 de outubro, que apresentou variação de 0,48%.

O indicador, que é uma prévia da inflação oficial do país, fechou o acumulado em 12 meses em 6,62% e superou o teto da meta estabelecida pelo governo, de 6,5% ao ano.

A taxa em doze meses foi igual à registrada em setembro, quando o indicador variou 0,39%. A prévia de inflação ficou abaixo das expectativas de analistas consultados pela agência Bloomberg, que apontavam taxa de 0,52% para o mês e 6,66% em 12 meses.

Os setores que mais contribuíram para a alta nos preços entre a segunda quinzena de setembro e a primeira de outubro foram alimentação e bebidas e habitação.


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