Folha de S. Paulo


Regras do aluguel variam entre as cervejarias

Não existe fórmula fechada para o aluguel de uma fábrica. No caso da Blondine, em Itupeva (SP), o acordo entre a indústria e os cervejeiros funciona assim: os associados desenvolvem a receita e a marca e firmam um contrato com a fábrica. Ela se compromete a fornecer uma quantidade específica por mês, que deve ser comprada pelo dono da marca.

Os mestres-cervejeiros das marcas, responsáveis pela fórmula, vão à fábrica toda vez em que uma nova leva começa a ser produzida e se certificam de que as indicações estão sendo seguidas. Depois, a empresa compra a própria cerveja.

A Blondine fica com metade do lucro da cerveja das parceiras. No caso da Urbana Trem Bão de 300 ml, que custa em média R$ 13 nas gôndolas, o lucro a ser dividido é de R$ 2.

A Cervejaria Tupiniquim, de Porto Alegre, usa esse modelo e também o de royalties, em que distribui e vende o produto da cervejaria que produz em seu espaço e, em troca, paga um valor fixo por litro.

"É sempre um novo acordo caso a caso", diz o dono, Fernando Jaeger


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