Folha de S. Paulo


Investidores agora querem ir além da internet

Existe a sensação entre os investidores de que o Vale do Silício está evitando os problemas mais difíceis do planeta. Sentimento capturado no lema da empresa de capital de risco Founders Fund: "Queríamos carros voadores e em vez disso ganhamos 140 caracteres".

Esse incômodo é agravado pela sensação de que o setor de serviços ao consumidor via internet está impossivelmente lotado. Para obter sucesso, uma empresa precisa se afastar da multidão.

"Estou realmente interessado em qualquer coisa que me deixe mais perto de uma armadura do Homem de Ferro", diz Adam Draper, fundador da Boost VC.

Uma das empresas que a Boost vem orientando é a Bagaveev, start-up que usa impressoras 3D para produzir motores-foguete que colocam em órbita nanossatélites, um tipo de satélite que pode pesar apenas 1 kg. "A mídia social já aconteceu. O dinheiro deveria se dirigir a bancar o futuro", afirma.


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