Folha de S. Paulo


Dívida pública tem leve queda e fecha agosto em R$ 2,1 trilhões

A dívida pública federal teve redução de 0,17% em agosto em relação a julho, e fechou o mês em R$ 2,169 trilhões, informou nesta quinta-feira (25) o Tesouro Nacional.

Essa conta representa a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro para financiar os deficits no Orçamento - quando as despesas são maiores que as receitas. Essas dívidas são bancadas principalmente pela emissão de títulos públicos.

Os resgates de títulos da dívida pública superaram em R$ 18,2 bilhões as emissões do Tesouro no mês.

Os resgates somaram R$ 71,10 bilhões, enquanto as emissões do Tesouro foram de R$ 52,29 bilhões.

Do total da dívida brasileira, R$ 2,075 trilhões são negociados em real (dívida interna), e R$ 94,43 bilhões em moedas estrangeiras, principalmente dólar americano, no mercado internacional (dívida externa).

DETENTORES

As instituições financeiras são as maiores detentoras de títulos da dívida pública brasileira. Elas ampliaram para 28,43% sua participação na dívida brasileira. Em julho, elas detinham 28,25% dos títulos.

Em seguida, estão os fundos de investimento, que detêm 21,21% da dívida pública brasileira.

O prazo médio de vencimento desses títulos aumentou levemente em agosto, para 4,47 anos. Em julho, era de 4,41 anos. Essa é a média de tempo que o país tem para pagar seus credores.

TESOURO DIRETO

Em agosto, o Tesouro Direto - programa do governo que permite a venda de títulos públicos a pessoas físicas- foi responsável pela emissão líquida de R$ 156,41 milhões.

Segundo o Tesouro, 6,2 mil novos investidores se cadastraram no programa.


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