Folha de S. Paulo


Santana faz o 'upgrade' de morador da ZN

O bairro com mais unidades em estoque na cidade de São Paulo está na zona norte. É Santana.

Ele costuma liderar também na preferência entre os moradores da região, com boa localização e infraestrutura.

O bairro tem 518 apartamentos à venda, considerando projetos residenciais lançados entre janeiro de 2010 e julho de 2014, segundo estudo da empresa de monitoramento imobiliário Geoimovel.

OPORTUNIDADES IMOBILIÁRIAS

O saldo é resultado de um grande número de lançamentos nos últimos anos e uma baixa velocidade de vendas. Outro fato é que as unidades giram entre moradores do próprio bairro.

Com infraestrutura, Santana é a opção também de moradores de bairros mais distantes dentro da própria zona norte e que querem morar mais perto do trabalho ou ter fácil acesso ao centro da cidade e a vias importantes, como a Marginal Tietê.

"Santana é uma opção para quem mora em bairros como Freguesia do Ó e Casa Verde e quer fazer upgrade", diz Carlos Eduardo Fernandes, superintendente comercial da Brookfield.

O administrador de empresas Thiago Macedo, 30, e sua namorada, a publicitária Daniele Oliveira, 26, vão trocar a Vila Maria e o Tremembé, respectivamente, pelo bairro de Santana.

Ernesto Rodrigues/Folhapress
O administrador Thiago e sua namorada, Daniele, vão se mudar para um apartamento em Santana
O administrador Thiago e sua namorada, Daniele, vão se mudar para um apartamento em Santana

"Minha namorada, que trabalha em São Caetano do Sul, vai levar cerca de 50 minutos até lá. Hoje, ela chega a gastar mais de duas horas", diz.

Preços

Tão querido, Santana também é o bairro mais caro da região: o valor médio do metro quadrado é de R$ 8.398, seguido pela Casa Verde (R$ 7.337 o metro quadrado e 111 unidades à venda).

No geral, a zona norte ainda mantém um preço médio do metro quadrado (R$ 7.219) mais barato do que em outras regiões, perdendo apenas para a zona leste (R$ 7.198).

"Há uma limitação de preço importante e elasticidade mais baixa na região", diz Mauricio Salles, diretor de incorporação da PDG em São Paulo.

Editoria de Arte/Folhapress

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