Duas mortes foram acrescentadas à lista de fatalidades ligadas a um defeito na chave de ignição em veículos da General Motors. O número total subiu para 21, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda (22) pelo advogado Kenneth Feinberg, responsável por manter um programa de apoio às vítimas de acidentes relacionadas à falha.
Além das mortes, são considerados elegíveis 16 pedidos por lesões físicas graves. O programa receberá pedidos até 31 de dezembro.
Um problema com a chave de ignição pode fazer com que ela saia de posição, parando o veículo e desabilitando os airbags. O defeito levou ao recall de 8,4 milhões de veículos neste ano em todo o mundo, muitos deles no Brasil.
Na semana passada, na primeira atualização desde que o programa começou a aceitar pedidos, o escritório de Feinberg informou a aprovação de 19 solicitantes por morte, mais do que os 13 casos oficialmente reconhecidos pela GM.
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O Camaro foi um dos modelos da GM a serem submetidos ao recall por causa da chave de ignição |
O porta-voz da GM, Dave Roman, disse que a empresa aceitou as determinações de Feinberg e que os números referentes aos acidentes ligados à chave de ignição foram determinados usando "critérios muito diferentes do programa de compensação".
A meta da companhia é atingir o maior número de pessoas elegíveis que for possível, afirmou Roman em um comunicado.
O valor da indenização por pedido não tem um limite definido. De acordo com o protocolo do programa, as queixas por morte elegíveis receberão pelo menos US$ 1 milhão, valor que pode aumentar dependendo de fatores como o número de dependentes deixados pelas vítimas.
A GM separou US$ 400 milhões para cobrir os custos de compensação.
Veja aqui se seu veículo passou por recall.