Folha de S. Paulo


Vendas de caminhões da Volvo caem com fraqueza da economia na Europa e Brasil

A Volvo, segunda maior fabricante mundial de caminhões, registrou uma queda maior que a esperada nas remessas de caminhões em agosto, com o peso da desaceleração na Europa - sobretudo de sua marca Renault no seu mercado doméstico, a França - e com a fraqueza persistente no Brasil.

Os embarques de caminhões das marcas do grupo - Volvo, Mack, UD Trucks e Renault - caíram 8% na comparação anual contra uma previsão média de analistas de uma queda de 1,5% em pesquisa da Reuters.

Na América do Sul, onde a fraca economia do Brasil tem sido um grande empecilho para o mercado de caminhões em 2014, os embarques caíram 42%, atingidos pela queda na demanda e uma redução dos estoques dos seus revendedores.

Os embarques de caminhões da marca Renault, somente, caíram 32% na Europa durante o mês, disse a Volvo.

A empresa, que disputa a liderança do mercado com a alemã Daimler e com as marcas MAN e Scania, da Volkswagen, disse que as entregas na Europa, seu mercado principal, caíram 19%.

"Isto era, em certa medida, o que temíamos", disse o analista do Handelsbanken Hampus Engellau.

"O problema é que a Volvo tem tido um desenvolvimento mais fraco na Europa devido a um mercado muito fraco na França, onde a Renault tem uma participação de mais de 30% do mercado", disse.

Os embarques na América do Norte, que tem sido um dos poucos mercados de brilho para a Volvo neste ano, subiram 22%.


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