Folha de S. Paulo


Seguro e reserva financeira protegem contra imprevistos

Situações imprevisíveis podem acontecer e trazer consigo despesas extras. Elas preocupam 66% dos entrevistados pela Ipsos a pedido da Fenaprevi, mas igual fatia -dois terços dos respondentes-nada fazem para se precaver financeiramente para tais ocorrências.

Na avaliação de Osvaldo Nascimento, presidente da Fenaprevi, emergências de saúde são a maior preocupação nesse quesito. E, nesse caso, um seguro ou plano de saúde já é uma precaução.

Nessa pergunta, houve o questionamento: mas por que não se precavêm? 71% alegaram poder aquisitivo/ custo elevado, não cabe no orçamento fazer tal reserva.

Aqui, mais uma vez, o controle do orçamento entra em cena para possibilitar que seja formada uma reserva de emergência para essas situações. O mais recomendado é que ela seja de seis vezes o valor dos gastos mensais.

Outra forma de se preparar para situações imprevistas é contratando seguros.

"Qual o risco que você corre? O carro, pode bater ou ser roubado. A casa, pode pegar fogo ou ser roubada. Você tem dinheiro para repor esses bens? Se não, melhor contratar um seguro", diz Janser Rojo, da QI Consultoria.

Nesses casos, ele recomenda uma boa análise dos riscos. Como exemplo, menciona que é necessário ver o valor coberto em caso de ter de ressarcir conserto em carros de terceiros. "É bom avaliar se daria para pagar o conserto de um importado", diz.

O consultor alerta para outra situação: quem trabalha por conta própria, como vai manter o rendimento se ficar doente? Ele diz que há seguro para esses casos também.

Entre aqueles que não se preocupam imprevistos, 83% não o fazem porque nem mesmo pensam em tais eventos.

Segundo Pablo Rogers, professor de finanças na Universidade Federal de Uberlândia, o brasileiro é um povo otimista, o que afeta sua condição poupança.


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