Folha de S. Paulo


Cliente ainda fica inseguro de usar celular para transações bancárias

Em 2010, apenas 0,36% das transações bancárias do país foram feitas por smartphones e tablets, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). No ano passado, a fatia passou a 5,72%.

Apesar do crescimento, ainda há restrições em relação ao uso desse meio. Levantamento da empresa de tecnologia da informação Unisys mostra que 71% dos entrevistados realizam transações on-line via dispositivo móvel. No entanto, apenas 10% dizem se sentir seguros ao realizar essas operações.

Um dos motivos para a insegurança é ser um canal recente –e que deve crescer, à medida que mais pessoas tenham smartphones, diz Marcelo Neves, diretor da Unisys.

Por isso, diz, os bancos devem investir cada vez mais na segurança dos aplicativos. E o usuário deve tomar algumas precauções. Uma delas é instalar um antivírus no aparelho utilizado para realizar as transações.

Outro cuidado deve ser com o uso de redes de internet sem fio. "Em um ambiente público, como aeroporto ou restaurante, a rede pode ser acessada por mais de um usuário, e um deles pode ser hacker'", diz Neves.

Nesse caso, o criminoso se conecta ao ponto de acesso que distribui o sinal da rede pública. Feito isso, consegue obter todos os dados pessoais inseridos pelos usuários que compartilham aquele sinal.

O cliente deve evitar ainda anotar senhas e dados de acesso ao banco em aplicativos de "lembretes", muito populares em smartphones.

Em caso de perda ou furto, tais informações ficarão disponíveis a quem estiver com o aparelho.


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