Folha de S. Paulo


Odebrecht é a principal multinacional brasileira, indica estudo

A Odebrecht é, atualmente, a empresa mais internacionalizada do país, segundo o Ranking das Multinacionais Brasileiras de 2014, formulado pela Fundação Dom Cabral (FDC).

As empresas que completam o topo da listagem são Gerdau, Intercement, Stefanini e Metalfrio, nessa ordem.

O ranking do ano passado era liderado pela JBS e a Odebrecht aparecia somente na oitava posição. Gerdau também estava na vice-liderança, seguida de Stefanini, Magnesita e Marfrig.

O estudo aponta ainda as cinco principais franquias internacionalizadas: Localiza, Mundo Verde, Depyl Action, Chilli Beans e Datelli.

Este outro ranking também apresentou mudanças na edição deste ano do estudo. Em 2013, os cinco primeiros colocados eram Showcolate, LinkWell, Tostare Café e Spoleto.

Os países preferidos para receber os investimentos das empresas brasileiras continuam sendo os Estados Unidos e Argentina.

Uruguai, Chile, Colômbia, Peru e México aparecem em seguida na pesquisa.

A sétima posição é ocupad apela China, que é o primeiro país fora das Américas. Os primeiros países europeus a aparecer na listagem são Portugal e Reino Unido, que ocupam a nona e 11ª posição, respectivamente.

Entre as empresas com faturamento até R$ 1 bilhão, a Metalfrio lidera o ranking. Em seguida aparecem Artecola, Ibope, Sabó e DMS Logística.

PESQUISA

O estudo foi feito sobre os balanços de 2013 com 66 empresas que aceitaram o convite da FDC.

Sherban Cretoiu, pesquisador responsável pelo ranking, afirma que, independentemente do tamanho das companhias, a pesquisa tenta captar a relevância da internacionalização para as companhias.

"Temos visto um crescimento da importância da internacionalização na estratégia e na gestão das empresas", afirma Cretoiu.

Por outro lado, Aldemir Drummond, professor da FDC, afirma que o movimento de internacionalização das empresas brasileiras ainda é tímido.

"Somos um dos países que mais recebem investimentos estrangeiros, mas os investimentos brasileiros no exterior não condizem com o tamanho da economia brasileira", disse.


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