O Chile enfrenta "um ambiente macroeconômico desafiador", após anos de um desempenho econômico forte, avalia o Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório sobre o panorama atual do país.
O organismo afirma que a economia chilena está crescendo um pouco abaixo de seu potencial e que a depreciação do peso chileno gerou mais inflação, mas as expectativas de médio prazo seguem ancoradas em torno da meta do banco central do país.
Mario Ruiz - 10.jul.2014/Efe | ||
Chilenos protestam em favor da nacionalização do cobre e outros recursos naturais do país |
O FMI diz que o crescimento chileno deve ficar em 3,2% em 2014, mas a economia deve recuperar impulso até 2016, apoiado pelo afrouxamento monetário, pela depreciação do peso e pela recuperação econômica global. Para 2015, a projeção do FMI é de crescimento de 4,1%.
Entre os riscos citados para o país, estão mais declínios nos preços do cobre e também a volatilidade financeira global. O Fundo observa, porém, que o Chile está bem posicionado para lidar com os desafios futuros.
Para a taxa de desemprego, a expectativa é de um nível de 6,4% em 2016, mesmo patamar de 2015.