Folha de S. Paulo


Ministério do Trabalho reduz previsão da geração de vagas formais em 2014

O Ministério do Trabalho reduziu a previsão para a geração de empregos com carteira assinada em 2014 de 1,4 milhão para 1 milhão de postos.

O número se refere à diferença entre contratações e demissões.

A revisão se deve ao resultado do primeiro semestre do ano, quando foram abertos 588.671 novos postos de trabalho formal, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (17).

Esse é o menor saldo para esse período do ano desde 2008 (397.936 vagas).

MOTIVOS

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que a projeção anterior não contemplava os resultados ruins da indústria.

Responsabilizou também a Copa do Mundo pela geração menor de vagas.

Tanto por causa da queda no consumo nos dias de jogos como pelo que ele chamou de pessimismo em relação à realização do torneio.

Disse ainda que a economia brasileira não está indo mal.

"A gente não está tendo aquele crescimento que tivemos, mas o nosso PIB continua positivo, e a geração de emprego continua positiva."

Para o ministro, o Brasil não irá mais observar saldos próximos de 2 milhões, como em 2010, mas o emprego formal não tem como retroceder mais. "Não tem como piorar."

Dias afirmou ser otimista e disse esperar que as medidas anunciadas pelo governo para a indústria, serviços e construção civil ajudem na geração de empregos.


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