O empresário Mayr Della Paolera é um exemplo do comprador de imóveis compactos em áreas cobiçadas de São Paulo.
Apartamentos compactos se mantêm em evidência
Imóvel de 45 m² chega a custar R$ 1 milhão
Há cerca de um mês, adquiriu uma unidade de menos de 40 m² perto da avenida Brigadeiro Faria Lima (zona oeste). Poucos minutos a pé são necessários para chegar até à estação de metrô do Largo da Batata.
Apesar da facilidade, Paolera não pretende morar no apartamento. Casado, 54 anos, com dois filhos adultos, ele precisa de espaço. Quando receber as chaves, em aproximadamente três anos, pretende alugar.
"Comprei como um investimento", diz Paolera, que resume suas aplicações financeiras a fundos de investimento conservadores em um grande banco.
Ele diz acreditar que o futuro inquilino é "alguém jovem", que priorize morar em uma região central e perto do transporte público e que vai aproveitar os espaços comuns do prédio.
O projeto da Helbor, Arte Faria Lima, prevê sala de ginástica, "lounge" externo com lareira, solário, spa, piscina e lavanderia –item fundamental para os apartamentos de 38 m² e 39 m² com um dormitório.
| Zanone Fraissat/Folhapress | ||
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| Mayr Della Paolera comprou apartamento de 40 m² para investir |
Segundo Marcelo Bonanata, diretor de vendas da Helbor Empreendimentos, esse projeto tem, de fato, como público-alvo "os jovens que trabalham nas proximidades e que querem conforto, praticidade e qualidade de vida".
Os executivos da Brookfield, da Stan e da Yuny têm percepção semelhante em relação ao apelo dos lançamentos compactos que colocaram no mercado.
"Em torno de 80% das unidades do BHD [Brookfield Home Design], no Brooklin, foi vendido para investidores", diz Ricardo Laham, diretor da Brookfield, a respeito do empreendimento com unidades de 49 m² a 85 m².
O mesmo ocorreu com o Habitarte 1, também no Brooklin, segundo André Neuding Filho, sócio-diretor da Stan.