Ao comentar sobre a contenção de custeios necessária para cumprir a meta fiscal do ano anunciada nesta quinta-feira (20), a ministra Miriam Belchior (Planejamento) cometeu um ato falho e chamou a presidente Dilma Rousseff de "presidenta Lula".
"Fizemos proposta bastante enxuta para o ano, o final do primeiro mandato da presidenta Lula", disse a ministra. Ela só foi perceber o engano ao final de sua fala, quando o ministro Guido Mantega (Fazenda), a seu lado, avisou a colega.
"Você chamou a presidenta Dilma de presidenta Lula", disse o ministro a Miriam Belchior. Rindo, ela corrigiu: "Presidenta Dilma".
A ministra falou que o corte no orçamento de R$ 44 bilhões não deve afetar investimentos em áreas sociais, como educação e saúde. Segundo Belchior, serão mantidas as restrições à compra de veículos, reformas e aquisições de novos edifícios para órgãos federais.
Segundo Guido Mantega, as eleições deste ano - para presidente e governadores - não tiveram interferência nas negociações para fechar a meta fiscal.
"Ano eleitoral não pesou, se pesasse, teríamos um primário menor. Fizemos esforço de contenção de gastos e despesas olhando para a solidez das contas fiscais, o melhor caminho para reduzir inflação e garantir crescimento sustentável. Fizemos sem olhar para o ano eleitoral."
| Alan Marques/Folhapress |
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| Guido Mantega avisa Miriam Belchior que ela chamou a atual presidente do Brasil de " Presidenta Lula" |